quinta-feira, 19 de novembro de 2015

O não sentido faz sentido

Imagem de Scarlett Johansson and black and white



De repente as coisas não precisam mais fazer sentido.
Satisfaço-me em ser. 
Tu és? 
Tenho certeza que sim.
O não sentido das coisas me faz ter um sorriso de complacência. 
De certo tudo deve estar sendo o que é. 


Clarice Lispector



O sentido das coisas às vezes está no não sentido. E não faz mal. Esta busca desenfreada pelo sentido das coisas sem sentido tem-me levado à exaustão. Pensar leva-me à exaustão. Procurar respostas leva-me à exaustão. Falar leva-me à exaustão. Agora limito-me a ser. E felizmente tenho sido cada vez mais..

quarta-feira, 18 de novembro de 2015


 fly


Tornar-te pequeno foi a minha grandiosa vitória. Fazer-me crescer foi a minha maior bênção. Estou tão feliz com esta minha conquista que não consigo expressar mais nada. Prometo voltar aqui!

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Dos assuntos tabus

Não há, para mim, assunto menos democrático de discutir do que o da maternidade. Confesso que guardo a maior parte dos meus pensamentos e ficam a pairar dentro do balão, quando ouço as conversas. Primeiro, porque não sou mãe e portanto não sei o que é sentir as agruras da maternidade, depois porque me interessa muito pouco o modo como as pessoas, individualmente, conduzem a vida dos seres mais queridos. 

Agora, como socióloga de formação, permitam-me que possa observar o comportamento social da maternidade e opinar. Falando no geral torna-se menos complicado, porque como ninguém se sente particularizado, não se ofende e até concorda com parte das coisas. 

Ora, como ser observante destas novas gerações e tendo a perfeita noção que 'no meu tempo' as coisas eram um bocadinho diferentes, faz-me espécie este endeusamento das crias. Vejo nas redes sociais que os pais são todos reis e rainhas, porque as suas crias são todos príncipes e princesas. E os príncipes e princesas são uns anjinhos porque a eles lhes é proporcionado todo o conforto e bem-estar possível, para que nunca sintam a carência do que quer que seja. E não falo de carência emocional, obviamente, mas até esta é convenientemente confundida com a carência material. Porque se os meninos não têm, vão ficar tristes e a tristeza é uma emoção que deve ser negada ao máximo aos príncipes e princesas. 

O que acontece é que entretanto estes meninos crescem a não saberem ouvir um não. Crescem a achar que ficar triste  e frustrado é uma anormalidade, porque isto sempre foi combatido. Crescem a achar que já sabem tudo. Crescem e percebem que não são meninos nem da mamã, nem do papá, mas são meninos do mundo e como tal é a ele que têm que se dedicar. E quando digo dedicarem-se ao mundo, digo dedicarem-se aos outros, a si próprios, aos sonhos que têm, às possibilidades que criam. Mesmo que para isso tenham que cair e levantar-se e saberem aceitar que não há como ser de outro modo.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Good news



Cérebro 1 - Coração 0

O meu esforço para utilizar o cérebro em vez do coração começa a dar os seus frutos.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Do coitadismo e como isto pode ser viciante (Parte I)

Há qualquer coisa de delicioso e viciante no 'coitadismo' que nos agarra àquela sensação de não podermos fazer mais nada e por causa disso sentimos uma pena tão grande de nós mesmos que quase se torna confortável ficar ali. É como se o mundo todo nos visse chorar e contorcer e, por causa disso, achamos que vamos ser recompensados. Nada mais triste e miserável do que isto. 

Sem moralismos alheios porque eu de vez em quando também me permito ter um bocado de pena de mim e chorar à vontade. O que realmente tenho aprendido é que esta emoção desgasta-me muito mais do que qualquer outra e olho para o espelho e não me reconheço. Nunca tive tendência para estados depressivos longos. Desta última vez, caí num buraco tão fundo que, confesso, assustei-me. Ponderei terapia. Tomei medicação (larguei, porque não me dei bem), repensei todo o cenário que vivi à procura de um sentido e não encontrei. Achei-me injustiçada. Revoltei-me contra o mundo. Deixei de acreditar no karma e naquele sentido de justiça divina que se diz que ele tem. Ponderei todas as minhas atitudes à procura de dar uma justificação a esta culpa que ainda carrego. Lembrei todos os dias infelizes antes do buraco. Irritei-me de morte com os clichés de consolação. Afastei-me de conversas sem sentido. Forcei-me a sair de casa. E forcei-me sobretudo a acreditar nesta miserabilidade toda. Acho que estou a aprender a aceitar. E aceitar é dos processos mentais mais difíceis que temos. Muito diferente de resignar, de aceitar só porque sim, como se não houvesse outra solução. É aceitar apenas. E confiar.


to be continued...

sábado, 10 de outubro de 2015

Da MC compensadita







Há duas versões da MC (há muitas mas duas delas muito opostas). 

A MC descompensada, soturna, apática, irritada e pouco esperançosa, logo não tem paciência para nada, mas mete cara de paisagem, sorri e acena. 

A MC compensada, alegre, racional, humorada e sobretudo... sarcástica. Esta Nat poderia ser eu na maior parte das vezes. :)))

















sexta-feira, 9 de outubro de 2015

O que dói às aves

Darkness
 http://weheartit.com/entry/202837831/search?context_type=search&context_user=HappyAsylum&page=2&query=birds



Com os meus amigos aprendi que o que dói às aves
Não é o serem atingidas, mas que,
Uma vez atingidas,
O caçador não repare na sua queda.
Alice Vieira 



Do mesmo modo, o que realmente lhe dói não foi o ter sido atingida, não foi o tiro que levou e que a fez dar uma queda. O que lhe doeu foi mesmo o tamanho da queda porque ela podia estar a voar baixo, que podia, mas ela voava bem alto. Quando foi atingida não se lembrou da queda, nem das reviravoltas no ar. Não se lembrou sequer do sítio onde caiu. Tinha caído. Há diferença do sítio onde se cai?

O que realmente lhe doeu é que levou um tiro, quando estava a voar tão alto, cheia de esperança que àquela altitude tudo fosse tão mais bonito e verdadeiro e esperançoso. E quando estava a gozar plenamente do seu voo, levou um tiro. E ainda assim, o que lhe doeu nem foi o tiro, foi o depois da queda. É que depois de um tiro tão certeiro, espera-se que o caçador venha buscar a presa (que ao menos tenha valido o sacrifício). Mas não. O caçador apontou para caçar uma nova ave. O que o motivava mesmo era saber que acertava. 
A nova ave voava perto do chão. Pareceu-lhe até que já a tinha visto. Decidiu acertar-lhe. A ave caiu-lhe no colo. Desta vez achou que valia a pena cuidar da sua caça. 

A outra ave, não se sabe dela, nem onde caiu, nem o tamanho do estrago na asa. Sabe-se apenas que sobreviveu.

Crê-se que voltará a voar...



 

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Mai nada!

 

Não, não preciso de terapia. O que preciso mesmo é de litros de vinho, das minhas amigas e de um bocado de sorte com as pessoas que apanho pelo caminho. 



quarta-feira, 30 de setembro de 2015



Hoje, dia 30, faço exactamente 33 anos e meio. Estou de parabéns todos os dias, mas hoje especialmente.
Os 33, a idade de Cristo, para uns tão reveladora, para mim tem sido reveladora pelos motivos menos nobres, mas acredito piamente que os restantes seis meses que aí vêm, sejam definitivamente melhores.
Sem pedir nada ao universo (hoje é quarta-feira) chegou-se hoje ao pé de mim uma senhora (do local onde trabalho) para me dar, de modo meio disfarçado, uma medalha de São Bento. Diz ela que assim estou protegida contra todos os males. Esta senhora, que é uma querida, não sabe das minhas descrenças, mas de qualquer modo, fiquei sensibilidade pela atitude e, embora religiosamente não me diga nada, vou fazer-me acompanhar desta medalha.Pelo sim pelo não, mal não fará.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Post que devia ter ido ontem

Disseram-me um dia, para quem acredita e tem fé em alguma coisa, que devemos agradecer ao universo todas as coisas boas que temos e pedir-lhe o que gostaríamos que nos acontecesse.Normalmente devemos fazer este pedido à quarta-feira. Não me perguntem porquê. Não sei.
Como sou uma pessoa de fé, mas muito pouco religiosa, tenho o ritual de, pelo menos em pensamento, pedir ao universo que me traga coisas positivas e que, o mundo sendo redondo como dizem que é, me devolva a paz e serenidade que foi perdida algures.Eu tenho feito a minha parte, se tenho. Continuo a tentar manter a minha sanidade mental assegurada, dentro do possível e sinceramente começo a cansar-me desta dramalhada toda em que sinto a minha vida. Que sinto apenas, porque efetivamente não há assim nenhuma dramalhada pela qual valha a pena chorar.
É certo que há situações e pessoas que, por obra ou destino, ou vontade própria aparecem na nossa vida para nos acrescentar nada. E aceitar isto é que me custa. Mas quem me convenceu que as pessoas têm que ser gentis comigo? Ou honestas? Ou verdadeiras? Não têm. E lidar com isso faz parte do processo de aceitação. De que as coisas são como são e têm que ser. Não há volta a dar. Não há como corrigir o passado. Não há como fazer de novo. Ou não fazer de todo.

sábado, 5 de setembro de 2015

De tudo o que não quis ser



Quando, há três meses atrás, decidi bater com a porta e sair definitivamente temi muito os meus dias maus. Os dias em que me seria difícil sair da cama, conviver, comer, estar. Entretanto os maus dias não vieram logo. Vieram depois, um tempo depois, quando acabo por saber de outras e tantas coisas que nesta fase não me acrescentariam nada, mas que, pelos vistos não podia passar sem saber delas. 
E quando os maus dias chegaram, eu deixei de saber lidar com eles. Não sei lidar com os meus pensamentos, com todas as situações que poderia ter evitado, com toda a não vontade de fazer o que quer que seja. Não sei lidar com este vazio nem com as palavras clichezadas de consolo.  E pior. Não sei mesmo lidar com a pessoa que me permiti a ser, nem tão pouco perdoar-me. E esta porra eu desconhecia!

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Digam-me que não!




Sinceramente não sei o que dizer daquelas amizades de anos que se transformam em coisas sensaboronas, cujas conversas deixaram de ter conteúdo para se resumirem ao tempo e ao trabalhinho que se mantém uma monotonia. Há coisas que os trinta me trouxeram que não abonaram em nada à minha paz de espírito e ao modo como me relaciono com os outros. A paciência falta-me. A capacidade de ouvir conversas chatas e fazer cara de paisagem é algo que me deixa com os cabelos arrepiados. E o que me custa ainda mais é ver que ás vezes tenho que passar por isto com pessoas que estão na minha vida há anos e que me vêm acompanhando, mas que, por opções e modos de vida completamente diferentes do meu, se resumem às maiores trivialidades. Onde estão as conversas intimas e as risadas parvas? Os telefonemas fora de horas? As coscuvilhices partilhadas? Os males de amor dissecados até à exaustão? Não entendo esta distância tão grande, este vamos-tomar-um-cafezinho-e-relatar-as-últimas-coisinhas como se estivéssemos a picar o ponto num evento social ao qual não queremos ir, mas não podemos faltar. A sério que é só isto?
.
Hoje decido voltar aqui e reler o que andei a escrever desde há dois anos atrás e amo o modo como me revejo nas coisas que escrevi. Às vezes tenho imensa saudade de vir aqui escrever. De partilhar coisas. De manifestar a minha frustração (tenho-a para dar e vender, mas isso são outras contas que eventualmente desvendarei) e depois acho que se calhar não vale assim tanto a pena e fecho o pc. Mas caramba, se calhar até vale, mais que não seja para exorcizar este excesso de coisas sem importância que me moem o juízo. Aproxima-se um novo ano (setembro para mim é um novo ano) e espero retomar o meu cantinho.

domingo, 3 de maio de 2015

As coisas às vezes são como são

autunno

Quando decidires a apaixonar-te por um homem, certifica-te que é um grande homem. Não um homem perfeito, mas um grande homem. E um grande homem vê-se nos pormenores. 
Os pequenos homens têm a capacidade de te sugar a boa energia toda que tu tens porque é exatamente isso que procuram em ti. Vão reforçar sempre o quão felizes são ao teu lado, mas nunca vão querer saber se tu também és feliz. Afinal isso é pouco importante. E quando um dia assumires para ti que não és feliz e conseguires verbalizar isso sem vergonha nem culpa, ouvirás sempre que não és feliz porque não queres. Porque esperas demais, queres demais, sonhas demais. Às tantas acreditarás que é verdade. 
Os pequenos homens não te vão querer  ouvir, mas vão falar sem parar. Falar sobre eles, sobre o que querem, como querem e onde querem. Tu serás tu. A sombra que segue e se ajusta. 
Os pequenos homens vão fazer-te esperar. E tu esperarás. Mas nunca chegarás a lugar nenhum. E deixarás de expectar o que quer que seja. Ainda assim apontar-te-ão um dedo e culpar-te-ão pelos teus medos, anseios e desejos. 
Os pequenos homens não te vão deixar sonhar, a não ser que esses sonhos, por algum motivo coincidam com os deles. De resto, os teus, serão sempre diminuídos, ultrapassados e esquecidos. E lentamente tu perderás a crença em tudo o que de bom e positivo existe. E acreditarás que a tua capacidade de sonhar, que sempre fez parte de ti, é uma coisa ridícula, tosca e insignificante.
Os pequenos homens vão fazer-te a maior louca de todas as discussões, porque eles não perdem o controlo. 
E um dia, farta e infeliz, fecharás a porta e desistirás porque te convences que a infelicidade não pode morar em ti por opção. E serás sempre acusada de teres desistido e fechado a porta. E quando esse dia chegar não feches a porta. Tranca-a e segue o teu caminho... a tua missão está cumprida.

segunda-feira, 27 de abril de 2015




As grandes paixões nunca me levaram a lado nenhum. A verdade é esta. Tal como nunca as deixei de procurar e tão pouco viver sem elas. A troco de absolutamente nada!Consomem-me a alma até ao tutano, param-me a respiração, tiram-me o sono e apesar disto tudo não me acrescentam absolutamente nada porque vão, tal qual como vieram.
E o que me questiono, não raras vezes, é até que ponto isto não será um padrão? Uma maneira de viver as relações como se tudo tivesse que ser feito com fogo de artificio, borboletas, coração na boca, suores frios... Haverá lugar para uma relação calma, respeitosa, amiga, sem estas coisas todas? Ou serei eu viciada nesta adrenalina que chega, arrasa tudo e vai embora? Neste, gosto tanto de ti, mas não... Neste, hoje é assim, amanhã logo se vê?


segunda-feira, 9 de março de 2015

A desinfelicidade

Chaos


Tomarmos a decisão de deixarmos de ser infelizes, não nos torna felizes. Só nos torna desinfelizes. 
Que é exatamente o meu estado de espirito por agora. Desinfeliz. 
Se a minha vida fosse um fluxograma, apenas uma questão surgiria: Sou feliz? Sim ou Não? Por mais simples que a resposta possa parecer, é das coisas mais difíceis de assumir. Sobretudo se formos infelizes. 

Sempre acreditei e continuarei a acreditar na simplicidade da vida, das coisas e das pessoas. Portanto, tentarei sempre colocar-me perguntas simples e encontrar respostas simples. Quando comecei a questionar-me vezes sem conta se era feliz, tive muitas dúvidas. Primeiro achei que eu própria não sabia ser feliz. Que o problema só podia ser meu. Depois lembrei-me de coisas que me fazem feliz e pensei nos dias de sol, no cheiro das camas feitas de lavado, das gargalhadas com os amigos, nas noites de verão, nos beijos apaixonados, nas saudades da pessoa amada, na reciprocidade...
Depois, cheguei à conclusão que não preciso de muito para ser feliz. Os pequenos pormenores fazem toda a diferença. E depois lembrei-me disto da reciprocidade e de como é importante darmos e recebermos. E nisto da disponibilidade. E nisto da entrega. 

E aqui, percebi o que me faltava. Olhei em todas as direções e senti-me sozinha, tola, descrente e triste. Passaram-se dias e meses. Depois decidi que tinha que traçar o meu caminho. 

Vim embora.
Se estou feliz? Não. Sou desinfeliz apenas. 

Agora olho em todas as direções e sinto-me sozinha, tola, descrente e triste. Mas agora sei porquê. Porque só existo eu. E não preciso de questionar mais nada. Só esperar que passe. 

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Me(i)a culpa

Meia culpa, meia própria culpa


s_9881.jpg (355×200)
Nunca quis. Nem muito, nem parte. Nunca fui eu, nem dona, nem senhora. Sempre fiquei entre o meio e a metade. Nunca passei de meios caminhos, meios desejos, meia saudade. Daí o meu nome: Maria Metade.
Fosse eu invocada por voz de macho. Fosse eu retirada da ausência por desejo de alguém. Me tivesse calhado, ao menos, um homem completo, pessoa acabada. Mas não, me coube a metade de um homem. Se diz, de língua girada: o meu cara-metade. Pois aquele, nem meu, nem cara. E se metade fosse, não seria só a cara, mas todo ele, um semimacho. Para ambos sermos casal, necessitaríamos, enfim, de sermos quatro.
A meu esposo chamavam de Seis. Desde nascença ele nunca ascendeu a pessoa. Em vez de nome lhe puseram um número. O algarismo dizia toda a sua vida: despegava às seis, retornava às seis. Seis irmãos, todos falecidos. Seis empregos, todos perdidos. E acrescento um segredo: seis amantes, todas actuais.

Mia Couto

Nisto das metades, há que escolher bem se as metades valem a pena. Amar pela metade? Dizer pela metade? Fazer pela metade? Haverá espaço para existirmos inteiros?
Senhoras feministas que não rapam os sovacos e que mudam na boa um pneu furado para que em nada fiquem atrás dos homens, venho dizer-vos que o único motivo que me leva a mudar as lâmpadas cá de casa, a pregar pregos na parede e a desentupir sanitas é simplesmente para, quando as coisas correrem muito mal, eu só sentir a falta dele na minha cama.

Portanto não tenho acessos de independência nem desejos de super mulher. Só quero garantir que depois do adeus, eu consiga pregar um prego em condições, ainda que volte a dormir sozinha.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Never, never...

cinderella story.
A verdadeira estória por trás da estória! Para quem passava a vida a esfregar, limpar, arrumar, aturar as irmãs velhacas e a madrasta horrível, achavam mesmo que o que ela mais queria era encontrar um príncipe encantado? Ela só queria borga em cima de saltos altos e de um vestido elegante.
Esta mania de inverterem as estórias...


quinta-feira, 29 de janeiro de 2015



Depois de um interregno disto dos blogs (nem para lê-los, nem para escrevê-los), é possível que eu esteja de volta a escrever por aqui qualquer coisita.