sábado, 2 de novembro de 2013

Assim que cortamos a corda que nos sustenta, caímos do abismo. E o que nos assusta é olhar cá para baixo e não saber como ficaremos quando embatermos no chão. O que nos esquecemos é que durante a viagem, acabamos por flutuar e aplanamos no meio de um novo mundo. Depois sentimo-nos totalmente livres. E é aqui que começamos a ser de novo felizes. O que custa mesmo é a expetativa de cair no chão a alta velocidade, mas nem tudo é assim tão rápido nem tão mau. Há sempre o meio termos que nos aconchega. Eu que sempre fui tudo ou nada, branco ou preto, estou precisamente a meio caminho do chão.

3 comentários:

  1. Numa queda, o que é de facto perigoso são as últimas fracções de milímetro.
    Não é espantoso?

    Boa noite MC!

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  2. É mesmo!
    A não ser que levemos connosco alguma coisa que, em vez de cair, nos faça voar. A queda é bem mais suave!
    Beijo

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