domingo, 16 de março de 2014

Só sei amar assim, de forma histérica, a arrancar cabelos e a rir ao mesmo tempo...

Dizia a Rita Ferro ontem no Alta Definição que só sabe amar de uma forma histérica e eu pensei, ó minha querida, se eu te entendo! Não concebo outra forma de amar senão uma forma histérica e arrebatadora de quem se dispõe a viver e a morrer por amor. É triste, só posso dizer que é triste porque tudo aquilo que se sente na pele, nas melhores e nas piores emoções, dá vontade de arrancar cabelos e sair porta fora, e voltar e saltar para cima e insultar e beijar ao mesmo tempo. É um misto de felicidade e medo da infelicidade, é o voltar a ter fé e a agradecer a benção e ao mesmo tempo é o rezar para que não acabe. É tudo junto, tudo em demasia.
Tudo demasiado grande, demasiado intenso, demasiado tudo. E por mais que seja lindo e magnifico viver assim, dá trabalho e agonias e vontade de chorar porque tanta felicidade não cabe em mais lado nenhum.
E se sabes de antemão que terás que te despedir, então começas a sofrer hoje, agora e já! e percebes que não saberás nunca amar de outra maneira. E também não queres!

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